domingo, 30 de março de 2014

SOBRINHO DO PREFEITO GUIMA E DO EX-PREFEITO WALACE ALCURE É PRESO ACUSADO DE SER O MENTOR DO ASSALTO NO SICOOB DE LAGINHA

VIRGÍLIO BRAGA
                                                                                        Foto: THÉO ZACHÉ/ POLÍCIA CIVIL/ DIVULGAÇÃO
R$ 104.500,00 foram recuperados, neste domingo (30)
Foram presas na manhã deste domingo (30), quatro pessoas acusadas de participação no assalto, na agência do Banco Sicoob, em Laginha, Pancas. Crime ocorrido na última sexta-feira (28). Segundo informações da Polícia Civil, Leonardo Alcure do Nascimento, o Léo, de 25 anos, sobrinho do prefeito de Pancas, Agmair Araújo Nascimento, o Guima (PRP) e do ex-prefeito Walace Alcure (PSD) foi preso acusado de ser o mentor do assalto. A reportagem do jornal O Mestre recebeu as informações, sobre as prisões, pelo escrivão da PC, Théo Zaché, por volta de 12h12 deste domingo. Segundo o escrivão, todos os envolvidos estão neste momento prestando depoimentos, na 15ª Delegacia Regional de Colatina. Léo foi julgado pelo tribunal de júri, na última quinta-feira (27), por outro crime, onde foi condenado por 3 anos e pouco no regime aberto, crime ocorrido em 2009. Léo também já matou um homem ainda quando era menor de idade. Além de Léo, foram presos, o vigilante da agência, Rafael de Carvalho Ludtck, de 26 anos, Genair Pereira Martins Júnior, e João de Paula Neto, 63. Segundo a Polícia Civil, o dinheiro foi encontrado enterrado na propriedade da família de Léo Alcure do Nascimento. Foram recuperados R$ 104.500,00. As prisões foram feitas pela Polícia Militar, com apoio do Grupo de Apoio Operacional (GAO) e o Serviço Reservado da PM (P-2). Vale destacar o excelente trabalho da PM de São Domingos do Norte, que não parou um minuto sequer, até prender todos os integrantes. Rafael e Léo foram autuados pelo delegado André Jaretta, pelos crimes de: latrocínio tentado, associação criminosa e porte ilegal de armas. Já João e Genair, foram autuados por latrocínio tentado, associação criminosa, porte ilegal de armas e receptação.
                                                                                                                  Foto: GAO/DIVULGAÇÃO
Rafael de Carvalho Ludtck, Leonardo Alcure do Nascimento, Genair Pereira Martins Júnior e João de Paula Neto

 ESCLARECIMENTO

A imagem dos envolvidos no assalto ao Banco Sicoob, de Laginha, Pancas, foi feita pelo Grupo de Apoio Operacional (GAO), por isso que aparece uma tarja preta nos olhos deles.

sexta-feira, 28 de março de 2014

BANCO SICOOB EM LAGINHA É ASSALTADO NESTA SEXTA-FEIRA (28)

VIRGÍLIO BRAGA
                                                                                                                             Foto: facebook

Bandidos deram um tiro na porta de vidro, para facilitar a fuga
O Banco Sicoob, do distrito de Laginha, Pancas, foi assaltado por dois homens, por volta das 16h50 desta sexta-feira (28). Segundo a Polícia Militar, os dois bandidos aguardaram a gerente do banco sair da agência. Quando a mesma deixava o banco, os dois assaltantes a renderam, cada um portava um revólver calibre 38. Após terem rendido a gerente, os dois bandidos entraram na agência, sendo que a gerente deu sinal para o vigilante abrir a porta. Já dentro do banco, os dois assaltantes colocaram cinco funcionários dentro de uma sala. Segundo o soldado PM Cunha, o vigilante foi agredido pelos dois bandidos. Ele se encontra em estado de choque. Logo após renderem todos os funcionários, os meliantes fugiram com o dinheiro e na saída deram um tiro na porta de vidro, para facilitar a fulga. O valor do dinheiro roubado, não foi revelado nem para a polícia. Já com o dinheiro no veículo Toyota Etios (preto), placa de Cariacica, que foi roubado na manhã desta sexta-feira na Grande Vitória, os dois bandidos fugiram em direção ao município de São Domingos do Norte, que faz divisa com o distrito de Laginha. Após ser acionada, a PM interceptou o veículo no córrego Braço do Sul, São Domingos do Norte. Houve troca de tiros entre a PM e os dois bandidos, sendo que João de Paula Neto, de 63 anos, foi atingido na perna. Já o outro assaltante fugiu no meio de mato e, até o fechamento desta reportagem, por volta das 23h30, desta sexta-feira, ainda não tinha sido capturado pela PM. João, que é do município da Serra, foi levado para São Domingos do Norte, onde foi medicado, posteriormente, encaminhado para a 15ª Delegacia Regional de Colatina, para os procedimentos legais. Logo após será levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina ou de São Domingos do Norte. Segundo informações, João tem uma ficha criminal extensa e é de alta periculosidade. A PM continuará fazendo buscas na região, com intuito de prender o outro assaltante, que não teve o nome divulgado. Na operação, que teve o sargento Ozato, no comando, foram utilizados doze policias e cinco viaturas. Os PMs de Pancas, que participaram são, cabo Melquíades, cabo Sílvio e soldado Cunha. O outros PMs, são de São Domingos do Norte e Águia Branca. Ainda no fim da noite desta sexta-feira, a Polícia Civil fez perícia no Banco Sicoob, para ajudar as investigações, que será comandada pelo novo delegado de Pancas, Deverly Pereira Júnior.

BURACOS, LIXOS E OBRA PARADA NO BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, EM PANCAS

VIRGÍLIO BRAGA
                                                                                                                    Fotos: VIRGÍLIO BRAGA

Buraco na Avenida Antônio Cabalini, no Bairro Nossa S. das Graças
Buracos, lixos e obra parada, essa é a situação que se encontra o Bairro Nossa Senhora das Graças, em Pancas. A reportagem do jornal O Mestre visitou o bairro na semana passada e hoje (28), e, constatou um grande descaso por parte da Prefeitura Municipal. Na Avenida Antônio Cabalini, via que da acesso ao Cemitério Municipal, é possível ver por toda parte, lixos, buracos, dentre outros. Em um buraco, alguém colocou uma placa com intuito de protestar sobre a situação dessa avenida. "Era rua agora é buraco", diz a placa. Outro grande problema que atinge o bairro, e a questão de uma obra que está parada, na Rua Esmeraldo Souza Franca. Essa rua é a única do bairro que ainda não foi pavimentada. A obra teve início ano passado, contudo, segundo informações, a empresa Mestra Engenharia Ltda abandonou a mesma, e deixou valetas enormes, causando assim, grandes transtornos aos moradores e pessoas que ali utilizam a mesma. A placa da obra continua no mesmo lugar. Vale ressaltar que na placa, o nome da rua está escrito errado. Lá diz: 'Rua Esmeralda Souzo Franco', como já disse a reportagem, o nome correto é Esmeraldo Souza Franca. O valor da obra é R$ 224.807,06, o prazo de execução seria de seis meses. Os moradores pedem soluções ao prefeito Agmair Araújo, o Guima (PRP). O jornal O Mestre continuará acompanhando o caso.

Placa de publicidade da obra. Nome da rua está escrito errado
Rua Esmeraldo Souza Franca
Valetas enormes, na rua Esmeraldo Souza Franca
Rua Esmeraldo Souza Franca, Bairro Nossa Senhora das Graças: Descaso
Moradores pedem soluções urgentes ao prefeito Guima (PRP)

quarta-feira, 26 de março de 2014

STJ ANULA CONDENAÇÃO DO JUIZ ANTÔNIO LEOPOLDO TEIXEIRA

Fonte: Gazeta Online                                                                                    Foto: Gabriel Lordêllo
Juiz Antônio Leopoldo Teixeira: Família comemorou
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) extinguiu a pena de cinco anos e seis meses do juiz aposentado Antônio Leopoldo Teixeira pelo crime de corrupção passiva.

 

Os ministros levaram em conta que a condenação do juiz foi determinada seguindo a Lei 10.763/2003, que ampliou a pena base para crimes de corrupção passiva. Os fatos, porém, teriam ocorrido antes da vigência da nova lei.

O juiz aposentado foi condenado por corrupção passiva — crime praticado por servidor contra a administração pública, previsto no artigo 317 do Código Penal — pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Na época, o entendimento da 2ª Câmara Criminal do tribunal foi de que ficou provado que o réu participava de um esquema de venda de sentenças e benefícios a detentos com a ajuda de um parente. A Câmara reformou a decisão da 9ª Vara Criminal da Comarca de Vitória, que havia absolvido o juiz.

As denúncias do Ministério Público capixaba indicaram que um interno da Casa de Detenção de Vila Velha chegou a comprar a liberdade por R$ 20 mil. Após delatar o esquema ilegal, segundo os autos, outro preso foi perseguido pelos colegas de cela.

Segundo a decisão do STJ, os fatos ocorreram entre fevereiro de 1996 e maio de 2002, período em que o juiz atuava na Vara de Execução Penal e 5ª Vara Criminal do Juízo de Vitória. Sendo assim, de acordo como o relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, na época dos fatos ainda não estava em vigor a alteração legislativa que aumentou a pena, razão pela qual a pena-base deveria ter sido fixada em um ano e não em dois. A punição da corrupção passiva mudou em novembro de 2003. Antes, a pena era de reclusão de um a oito anos, além de multa. Agora, é reclusão de dois a 12 anos e multa.

Com o redimensionamento das penas, segundo a decisão, houve a prescrição da punição. A denúncia foi recebida em 2005 e o acórdão que condenou o juiz aposentado foi publicado em maio de 2013. Sendo assim, houve o decurso de mais de quatro anos entre o recebimento da denúncia e a sentença — tempo que evidencia a prescrição.

Reconhecida a prescrição, o relator determinou a extinção da punibilidade e, por consequência, o desaparecimento de todos os efeitos penais e extrapenais da condenação e impediu o exame de mérito. “Não sendo o Superior Tribunal de Justiça mera corte de consulta, não se mostra possível dar-se seguimento a discussões jurídicas que não terão qualquer utilidade no processo submetido a julgamento”, afirmou.

Segundo o advogado do juiz aposentado, Fabricio de Oliveira Campos, se a prescrição não fosse reconhecida, outros aspectos do recurso poderiam ter levado à extinção da pena. Por exemplo, o Tribunal de Justiça capixaba utilizou testemunhos que foram ouvidos apenas na época do inquérito policial. Essas provas, segundo o advogado, não se repetiram no curso do processo judicial.

FAMÍLIA COMEMOROU DECISÃO DO STJ

VIRGÍLIO BRAGA


A família do juiz aposentado e panquense, Antônio Leopoldo Teixeira, comemorou muito a notícia da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sua mãe, Arlinda Teixeira e seus irmãos residem em Pancas. Em seu perfil do Facebook, o oficial de Justiça e, irmão de Leopoldo, Adelson Teixeira, o Deco, se manifestou, com apenas uma palavra. "JUSTIÇA!!!!". Também na postagem outras pessoas se manifestaram. "Amém! Deus seja louvado!!!", agradeceu Alexandra Teixeira, filha de Antônio Leopoldo. "Meu amigo Deco, sem demagogia nenhuma, eu sempre acreditei nisso. O nosso amigo Toninho (Antônio Leopoldo) sempre foi um verdadeiro amigo. Ele sempre soube diferenciar o joio do trigo", disse Clodoaldo Raniere Soares de Oliveira. Segundo Deco, a justiça está sendo feita. “Estava em Santa Maria de Jetibá, nesta quarta-feira (26), quando li um jornal de grande circulação no estado, todos nós estamos felizes, principalmente a mamãe”, disse Deco, ao jornal O Mestre, quando o mesmo participava de um velório, na Igreja Presbiteriana de Pancas, na noite desta quarta-feira (26).