sexta-feira, 6 de maio de 2016

PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DE PANCAS PARTICIPA DE SEMINÁRIO EM BRASÍLIA



VIRGÍLIO BRAGA
JORNALISTA: 0003539/ES
                                                                                                                                         FOTO: VIRGÍLIO BRAGA- 01/01/2015
Pré-candidato a prefeito, Cláudio Eggert (PSB)
O pré-candidato a prefeito de Pancas, Cláudio Eggert (PSB), participa desde quinta-feira (05), em Brasília, Distrito Federal, do Seminário Preparatório “Cidades Inclusivas”, de autoria da Fundação João Mangabeira, que é comandada pelo ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, que também é secretário-geral do PSB Nacional. Segundo o PSB Nacional, mais de 850 pré-candidatos a prefeito de todo o País compareceram no primeiro dia do evento. “O objetivo do evento é preparar os pré-candidatos para as eleições municipais de 2016”, disse a Fundação João Mangabeira. No primeiro dia do seminário, além dos pré-candidatos a prefeito, estiveram presentes o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, Renato Casagrande, o vice-ministro de Infraestrutura, ministro dos Transportes da Itália e secretário Nacional do Partido Socialista Italiano, Riccardo Nencini, além de governadores, vice-governadores, deputados e prefeitos do PSB. Apontado por muitos como o candidato a prefeito favorito para este ano, já que tem um bom capital de votos, devido ter disputado as últimas eleições, onde perdeu por 351 votos para o atual prefeito de Pancas, Agmair Araújo, o Guima (PRP), Cláudio Eggert chegou a Brasília às 10h00 de ontem e permanecerá na capital federal até o fim deste sábado (07), quando retornará para o Estado num voo sem conexão. O seminário durará três dias, e várias autoridades farão palestras sobre diversos temas, segundo o PSB Nacional. Todos os mais de 850 pré-candidatos a prefeito estão em hotéis em Brasília. A Fundação João Mangabeira está custeando as hospedagens, alimentação e deslocamentos dos pré-candidatos em Brasília. Já as passagens aéreas foram custeadas pelos diretórios municipais do PSB, como foi no caso de Cláudio Eggert, segundo afirmou o presidente do PSB de Pancas, Bino Braga, que ainda destacou que o partido vem conversando com vários outros em Pancas sobre alianças para esta eleição. “Temos uma candidatura já postada, que é a do Cláudio Eggert. Continuaremos conversando com vários partidos e também com alguns pré-candidatos a prefeito de outros partidos que a gente respeita e queremos fazer alianças. Pancas precisa mudar o comando, já que o município vem sofrendo com a atual gestão. Somos oposição ao atual prefeito e não pactuamos com o descaso que vem ocorrendo em Pancas”, destacou o presidente do PSB de Pancas. 


“PSB NÃO ABRIRÁ MÃO DE SER ALTERNATIVA EM 2018”, AFIRMA PRESIDENTE  NACIONAL DA SIGLA

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO/ PSB NACIONAL 
 
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse nesta quinta-feira (05) durante o Seminário Cidades Inclusiva, em Brasília, que o partido não abrirá mão do seu projeto de candidatura própria à Presidência da República. O socialista afirmou que os brasileiros estão “apreensivos” à espera de novas lideranças na política. “O partido se prepara para ser alternativa em 2018. Nós queremos candidatura à Presidência. Os maus costumes políticos pioraram. E, portanto, a população está esperando o surgimento de novas lideranças”, afirmou. O evento prepara mais de 850 pré-candidatos a prefeito para as eleições municipais deste ano. Coordenado pela Fundação João Mangabeira (FJM), o seminário se estende até sábado (07). Além de Siqueira, entre os presentes à mesa de abertura estiveram o vice-presidente de Relações Governamentais, Beto Albuquerque, o presidente da FJM, Renato Casagrande, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, o prefeito de Belo Horizonte e presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Márcio Lacerda, o líder do PSB na Câmara, Fernando Coelho Filho (PE), a senadora Lídice da Mata (BA) e o senador Roberto Rocha (MA). Calos Siqueira defendeu que o partido deve dar exemplo e não “cair na mesmice” de outras legendas que buscam apenas o interesse de buscar espaços no governo. “Deve haver um propósito para mudar a política e o país, ou os cargos não nos interessarão. Foi isso o que dissemos ao vice-presidente da República”, disse. Na última terça-feira (03), Siqueira e os líderes do partido na Câmara e no Senado, Fernando Coelho Filho (PE)  e Antônio Carlos Valadares (SE), levaram a Michel Temer uma série de propostas para o Brasil superar a crise. “Entregamos um documento e dissemos, ‘não viemos à procura de cargos’. Não estamos pedindo cargos, não designamos ministérios. Temos a disposição de contribuir com o governo, com ou sem cargos, e isso a direção do partido vai decidir coletivamente na próxima terça-feira”, afirmou, referindo-se à próxima reunião da Executiva Nacional convocada para o dia 10 de abril. 

HERANÇA

Para o presidente do PSB,  a esquerda brasileira não deve aceitar a herança deixada pelo atual governo sem que ela seja “endereçada a quem de direito”. O socialista citou o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, o retrocesso do PIB da indústria nacional ao mesmo patamar que o registrado em 1947 e o salto da dívida pública, que cresceu de R$ 560 bilhões para cerca de R$ 3 trilhões. “É essa herança maldita que vamos receber. Nós precisamos carimbar isso, porque isso não é esquerda. Isso não é progresso. Isso é irresponsabilidade”.  Quando constatou a má condução política e econômica do governo Dilma, o PSB foi o primeiro partido a deixar os cargos que ocupava no Executivo, lembrou o socialista. “Em 2013, Eduardo Campos advertiu à presidente que o governo não poderia continuar com a economia que estava desenvolvendo. Que não podia haver um governo sem diálogo, que isto ia dar muito errado” disse. “Deixamos o governo com uma carta, historiando a nossa relação, o nosso compromisso com as forças populares e com a esquerda, dizendo que isso não podia continuar que não podia dar em boa coisa, e não deu. Lamentavelmente nós estávamos corretos”. Siqueira observou ainda que os avanços sociais mais importantes foram conquistados com a Constituição de 1988. Depois de 2002, apenas foram criadas políticas assistencialistas que, embora importantes, não se transformaram em direito. A saúde universal e gratuita, a Previdência, o seguro-desemprego e o salário mínimo dos trabalhadores rurais, todas foram conquistas decorrentes da Constituinte. "São conquistas sociais que não foram apropriadas por nenhum partido político. Elas  pertencem a todos que lutaram e fizeram a constituição de 1988. As conquistas sociais quando são apropriadas por um partido, elas não se transformam em direitos. Como não se tornou direito Brasil Sorridente, como não se transformou em direito o Bolsa Família. Comparados com os serviços a que me referi, elas significam muito pouco", afirmou o socialista.

Um comentário:

  1. Muito bom o partido pensar no futuro administrador de um município, pois ao meu ver isso devereria acontecer muito mais e muito mais!
    Imagina só: se para um pessoa se tornar médico, professor, advogado, administrador de empresas, dentista e tantas outras profissões que exige muito conhecimento e estagio. Agora pq os candidatos a prefeito não tem uma preparação??
    Essa iniciativa do PSB é boa,mas falta muito ainda a ser feito, porém que já possa servir de exemplo para outros partidos e as pessoas que pensam em sentar em uma cadeira de prefeito, pois é um cargo que exige muito da pessoa.

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